O Papa Bento XVI enviou uma mensagem ao presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Angelo Bagnasco, por ocasião dos trabalhos da 62ª Assembleia Geral da entidade. O encontro acontece em Assis desde o dia 8 e segue até 11 de novembro.
O Pontífice sublinha que o homem contemporâneo investiu muitas energias no desenvolvimento da ciência e da técnica, alcançando resultados significativos e apreciáveis.
"Tal progresso, todavia, aconteceu frequentemente distante dos fundamentos do cristianismo, nos quais se enraíza a história fecunda do Continente europeu: a esfera moral foi confinada ao âmbito subjetivo e Deus, quando não foi negado, foi, em diversos lugares, excluído da consciência pública. No entanto, a pessoa cresce na medida em que faz a experiência do bem e aprende a distingui-lo do mal, para além do cálculo que considera unicamente as consequências de uma ação individual ou que usa como critério de avaliação a possibilidade de cumpri-la".
Para inverter essa rota, o Santo Padre explica que uma genérica lembrança dos valores não é suficiente. "É necessário um relacionamento pessoal de fidelidade entre sujeitos ativos, protagonistas da relação, capazes de tomar posição e colocar em jogo a própria liberdade". Nesse sentido, adverte que é preciso novamente reconhecer e sustentar a família como primado educativo: "é no seu interior que se plasma o rosto de um povo", escreve.
A mensagem foi assinada em 4 de novembro, mas o texto foi divulgado apenas nesta terça-feira, 9.
O Pontífice explicou que o fato de os bispos terem escolhido o tema "educação" como prioridade para o decênio 2011-2020 é sinal eloquente "da solicitude e compromisso pastoral no governo responsável das dioceses e proximidade paternal dos sacerdotes e comunidades paroquiais".
Além disso, ao citar as Orientações pastorais da CEI, o Papa afirma que as diretrizes do documento são expressão de uma Igreja que deseja levar no coração a vida integral de todo o homem e busca "'nas experiências cotidianas o alfabeto para compor as palavras com as quais representar no mundo o amor infinito de Deus' (Educare alla vita buona del Vangelo, 3)".
Fonte: Canção Nova
O Pontífice sublinha que o homem contemporâneo investiu muitas energias no desenvolvimento da ciência e da técnica, alcançando resultados significativos e apreciáveis.
"Tal progresso, todavia, aconteceu frequentemente distante dos fundamentos do cristianismo, nos quais se enraíza a história fecunda do Continente europeu: a esfera moral foi confinada ao âmbito subjetivo e Deus, quando não foi negado, foi, em diversos lugares, excluído da consciência pública. No entanto, a pessoa cresce na medida em que faz a experiência do bem e aprende a distingui-lo do mal, para além do cálculo que considera unicamente as consequências de uma ação individual ou que usa como critério de avaliação a possibilidade de cumpri-la".
Para inverter essa rota, o Santo Padre explica que uma genérica lembrança dos valores não é suficiente. "É necessário um relacionamento pessoal de fidelidade entre sujeitos ativos, protagonistas da relação, capazes de tomar posição e colocar em jogo a própria liberdade". Nesse sentido, adverte que é preciso novamente reconhecer e sustentar a família como primado educativo: "é no seu interior que se plasma o rosto de um povo", escreve.
A mensagem foi assinada em 4 de novembro, mas o texto foi divulgado apenas nesta terça-feira, 9.
O Pontífice explicou que o fato de os bispos terem escolhido o tema "educação" como prioridade para o decênio 2011-2020 é sinal eloquente "da solicitude e compromisso pastoral no governo responsável das dioceses e proximidade paternal dos sacerdotes e comunidades paroquiais".
Além disso, ao citar as Orientações pastorais da CEI, o Papa afirma que as diretrizes do documento são expressão de uma Igreja que deseja levar no coração a vida integral de todo o homem e busca "'nas experiências cotidianas o alfabeto para compor as palavras com as quais representar no mundo o amor infinito de Deus' (Educare alla vita buona del Vangelo, 3)".
Fonte: Canção Nova
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