terça-feira, 30 de novembro de 2010

Arquidiocese lança exposição de arte sacra e selo comemorativo pelos seus 100 anos

da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Olinda e Recife


Dezenas de pessoas participaram, na noite desta segunda-feira, 29, da abertura da exposição de arte sacra da Arquidiocese de Olinda e Recife. No total, 21 relíquias podem ser apreciadas, no Shopping Paço Alfândega, bairro do Recife Antigo, até o próximo dia 6. A exposição faz parte das comemorações dos 100 anos da segunda arquidiocese mais antiga do Brasil.

Dentre as peças expostas está o cálice (foto) doado pela princesa Isabel ao primeiro arcebispo de Olinda, dom Luiz Raimundo Brito. O visitante também poderá ver o báculo de dom Vital – bispo de 1871 a 1878, e que está em processo de beatificação no Vaticano – a casula usada pelo papa João Paulo II na celebração que fez no Recife, em julho de 1980. Além disso, imagens de santos em madeira no estilo barroco dos séculos XVII e XVIII, ostensórios e outros objetos litúrgicos.


Dom Irineu Marinho responsável pelo Museu de Arte Sacra de Pernambuco, e um dos organizadores da exposição ressaltou a importância das pessoas conhecerem as peças e junto com elas, a história da Igreja Católica de Olinda e Recife. Porém, para dom Irineu a riqueza das peças vai além do valor artístico e histórico. “Essas jóias demonstram o impacto da Igreja de Cristo na humanidade que foi capaz de construir objetos e imagens santas e hoje, podemos contemplá-las. Que esta exposição desperte em nós, principalmente, a busca pelo sagrado”, afirmou.
Selo – Na ocasião, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos lançou o selo comemorativo pelos 100 anos da Arquidiocese. O diretor dos Correios, no Recife, Pedro Mota, destacou a alegria de poder representar a instituição neste momento histórico. “É uma honra poder homenagear a Arquidiocese de Olinda e Recife no seu centenário. Este selo não é apenas uma estampa, é um meio de comunicação que irá disseminar, ainda mais, pelo mundo a importância da Arquidiocese, a segunda do país”, disse. Em seguida, as autoridades presentes fizeram a obliteração de alguns selos, oficializando o lançamento.

Dom Antônio Fernando Saburido encerrou a noite agradecendo aos organizadores e aos presentes, pelo carinho para com a Arquidiocese. “Estou muito grato a todos pelo envolvimento na comemoração do nosso centenário. Que esta semana possamos viver ainda mais intensamente esse período tão especial, que culminará no próximo domingo (5) com uma grande Celebração Eucarística, no Marco Zero”, declarou.

Fé e devoção no Morro

Fiéis lotaram o bairro de Casa Amarela, na noite de ontem, para acompanhar a Procissão da Bandeira, seguida da missa de abertura da 106ª Festa de Nossa Senhora da Conceição. O cortejo saiu do Sítio da Trindade e foi até o palco montado em frente à capela, no Morro da Conceição, num carro do Corpo de Bombeiros. A celebração contou com participação do pároco do morro, padre José Roberto França, do auxiliar Severino Lourenço e foi presidida pelo bispo de Palmares, dom Genival Saraiva. A festa do morro acontece até 8 de dezembro.




Confira a programação de hoje (30/11
):
 

7h Missa
Celebrante: Pe. Paulo Roberto

10h Missa
Celebrante: Pe. Paulo Sérgio Monteiro

16h Missa
Celebrante: Pe. Marcelo Silva

17h30 Momento MarianoTerço e Ofício da Imaculada

19h Missa do Novenário
Tema: Mãe Amável, Auxílio dos Cristãos.
Noiteiros: Paróquia de N. Sra. de Lourdes (Nova Descoberta)
Convidados: EJC e ECC
Celebrantes: Pe. Marcelo Silva e Pe. Sérgio Cabral Peres

20h30 Programação Cultural

Movimento Cultural O Morro desce a Ladeira: Banda Cervac Força Especial; Traçando Cultura; Bloco carnavalesco lírico Utopia e Paixão; Cia Boi de Loucos; Mingau de Cachorro.

Fonte: Diario de Pernambuco

Dom Damasceno quer revigorar ardor missionário na América Latina

Na noite do domingo, 28, o Arcebispo de Aparecida celebrou sua primeira Missa como Cardeal, na Basílica Nacional em companhia dos bispos das dioceses de Lorena (SP), Dom Benedito Bení, da diocese de Taubaté (SP), o emérito Dom Antônio Afonso de Miranda, e o titular Dom Carmo Rhoden, da diocese de São José dos Campos (SP), Dom Moacir Silva, de Caraguatatuba (SP) Dom Antonio Carlos Altieri, de Campinas, Dom Bruno Gamberini (SP) , de Rubiataba-Mozarlândia (GO), o emérito Dom José Carlos de Oliveira, e também o Secretário Geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.

A nomeação de Dom Damasceno foi feita por Bento XVI, na última semana, durante o Consistório Ordinal para a criação de 24 novos cardeais.

Defesa dos valores cristãos no Brasil e na América Latina

No compromisso de defender os valores e a moral cristã, resgatando as raízes católicas da América Latina, o Cardeal salientou que nesta sua nova missão quer resguardar de modo particular a formação dos leigos, pois são eles os grandes construtores da sociedade. “Um leigo também é responsável pela missão evangelizadora da Igreja, dando testemunho com a própria vida em seus diferentes âmbitos de atuação”, elucidou Dom Raymundo, salientando ainda que com essa atuação coerente dos leigos é possível construir uma sociedade cada vez melhor, com mais justiça, paz, solidariedade e amor.

Dom Damasceno enfatizou que e a identidade de uma nação deve ser construída sobre valores autênticos para que as necessidades humanas sejam supridas em plenitude. “Não basta um país se desenvolver materialmente, o homem é algo maior que sua dimensão material. O homem também tem sede do espiritual. É preciso nutri-lo com valores autênticos como o da fraternidade, da solidariedade e da família, pois essas são a base da sociedade”, enfatizou.

Nesta nova etapa de seu caminho eclesial, Dom Damasceno espera seguir com “alegria, felicidade em perfeita comunhão com o Santo Padre”. Na defesa do Papa, da Igreja e da fé cristã, o Cardeal disse estar disposto a fazer tudo sem medo, até o ponto de dar a própria vida de for preciso. “Uma das missões do Cardeal é defender a fé e os valores cristãos, como o respeito à vida. Para isso estamos dispostos a fazer tudo, custe o que custar. E se for preciso, Deus me dará a força e a graça para dar minha própria vida”, salientou.

Sendo este suporte do Papa, o Cardeal quer revigorar o ardor missionário na América Latina, aumentar o número de sacerdotes, cuidando atentamente para uma formação qualificada. "A Igreja tem muitos desafios em todo mundo. Na América Latina, a Conferência de São Domingos apontou alguns grandes desafios: primeiramente, recuperar o ardor e o entusiasmo missionário para levar Jesus Cristo, sua Palavra, a todas as pessoas, especialmente os afastados”, destacou.

“Dom Raymundo é um bispo de grande experiência, já exerceu diversos cargos importantes em nível de Brasil e América Latina, de modo que é uma pessoa que reúne muita sabedoria. Por meio do cardinalato tudo isso estará colocado a serviço da Igreja”, sublinhou o bispo de Lorena, Dom Benedito Bení.

Novas funções cardinalícias

Ao ser nomeado Cardeal, o Papa Bento XVI, o designou para uma Igreja titular, a Igreja da Imaculada Conceição, em Roma, para estar assim unido estreitamente à Cidade Eterna. A posse na Igreja Imaculada Conceição deve acontecer em março de 2011, mas Dom Damasceno continua sendo Arcebispo de Aparecida.

Atualmente, Dom Damasceno é membro do Pontifício Conselho para as Comunicações e da Pontifícia Comissão para a América Latina, com a nomeação, o Cardeal acredita que será convidado a participar de outro organismo da cúria romana, colaborando diretamente com o Papa no governo da Igreja.

Fé e amor na missão

Na fé de que nada acontece por acaso, Dom Damasceno disse que sua nomeação foi um novo chamado de Deus, e aconselhou os fiéis a seguirem seu exemplo, abandonando-se a vontade de Deus, acreditando na providência divina.

“Agradeço a Deus por me permitir fazer essa experiência eclesial. Estou feliz por continuar sendo arcebispo de Aparecida, sabendo de sua importância no cenário nacional e seu grande potencial evangelizador, que especialmente hoje com o uso das mídias, alcança todo Brasil”, destacou.

O prefeito da cidade de Aparecida, Antônio Márcio de Siqueira, em seu pronunciamento ao final da Missa, disse que Dom Damasceno é um ícone de fé do povo brasileiro e que acredita que a nomeação para Cardeal é o reconhecimento de uma vida dedicada ao serviço da Igreja.

“Grande ser humano, grande irmão, grande pastor. Por isso acredito que ele é uma pessoa predestinada por Deus para exercer essa função”, declarou com emoção o irmão de Dom Raymundo, Marcelino Damasceno.

Representando todo o clero de Aparecida, padre Paulo Tadeu, reconheceu o amor do clero para com seu novo cardeal, confiantes no seu serviço. “Nos vemos como filhos que querem seguir os passos do pai”, disse salientando seu exemplo de fé.

Fonte: Canção Nova

Comissão para a Caridade, Justiça e a Paz aponta ações de destaque no quadriênio

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A Comissão Episcopal para o Serviço da Justiça, da Caridade e da Paz da CNBB passou esta segunda-feira, 29, em reunião no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF), para avaliar as atividades realizadas no quadriênio iniciado em 2007 e que termina em maio de 2011. A Comissão é responsável pelo acompanhamento das Pastorais Sociais da CNBB e pelo diálogo com os Movimentos  Sociais.

Segundo o presidente da Comissão, dom Pedro Luiz Stringhini, o quadriênio que termina daqui a seis meses foi marcado pela discussão de temas relevantes para a vida do país.

“Promovemos a discussão sobre as reformas estruturais como a tributária e a da previdência, seja para ajudar a andar ou para barrar aquilo que não atende ao interesse do povo”, disse dom Pedro.

Ele destacou também o diálogo das pastorais sociais com os movimentos sociais e gestos concretos junto a órgãos do Governo como a parceria feita entre a Pastoral da Aids e o Ministério da Saúde para a realização do teste precoce do vírus HIV.

Outros temas que mereceram destaque da Comissão, de acordo com dom Pedro, foram a reflexão sobre mudanças climáticas, “que culminou com a Campanha da Fraternidade do próximo ano”, e a questão agrária, que resultou no documento Estudos da CNBB 99. A Comissão destacou, ainda, sua participação na aprovação da Lei da Ficha Limpa e ações de combate ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas.

A assessora da Comissão, Ir. Delci Franzen, ressalta o trabalho de fortalecimento da missão e espiritualidade das Pastorais Sociais feito pela Comissão, além de uma “reflexão crítica sobre políticas públicas e fundos solidários para ações sociais”.

Dom Pedro reconhece que o trabalho das Pastorais Sociais é exigente e a elas cabe organizar a caridade com os pobres. “As Pastorais Sociais têm esta teimosia de insistir nestas questões [políticas e sociais]. É a caridade para fora. Não somos os únicos, mas somos expressão forte da caridade organizada para os pobres”, explica.

“Às vezes as Pastorais Sociais vão em direção que causa perplexidade como, por exemplo, o Grito dos Excluídos, algum plebiscito. Isso é para o bem da Igreja, que deve olhar para a realidade do mundo e dos pobres”, completa o bispo.


Novos projetos


“No próximo quadriênio, a Comissão deve dar maior atenção às políticas sociais como a questão agrária; à sustentabilidade das pastorais; às políticas públicas, especialmente em relação às criança e adolescentes e à população de rua, tráfico de pessoas”, disse a Ir. Delci.

Dom Pedro acrescenta também a questão do solo urbano, “porque está estreitamente relacionada com a questão agrária”. “A falta de uma política fundiária reflete no desordenamento do solo urbano”, explica dom Pedro ao recordar que 80% da população, hoje, reside na cidade.

Para 2011, Comissão já tem como projeto a discussão da 5ª Semana Social Brasileira (SSB). Um Grupo de Trabalho já foi formado para iniciar as discussões que deverão ser apresentadas aos Conselhos da CNBB e à sua assembleia de maio.

Segundo dom Pedro, outra novidade deverá ser a integração Movimento de Educação de Base (MEB) à Comissão, que já deu seu aval. O pedido será apresentado ao Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) e ao Conselho Permanente no início do próximo ano.

Fonte: CNBB

Papa explica como Evangelho produz frutos na vida

O presidente da Conferência Episcopal das Filipinas,
Cardeal Gaudencio Rosales, e o Papa Bento XVI

"Para ser como o fermento, a Igreja deve sempre procurar encontrar sua própria voz, porque é pelo anúncio que o Evangelho produz seus frutos de mudança de vida", explicou o Papa aos Bispos da Conferência Episcopal das Filipinas, recebidos na Sala do Consistório do Palócio Apostólico Vaticano na manhã desta segunda-feira, 29.

Bento XVI ressaltou que o testemunho espiritual e moral dos fiéis, bem como o testemunho público oferecido pelos bispos e por todos aqueles que possuem um papel na educação de fé dos outros são formas de expressão dessa voz.




Acesse

O Pontífice elogiou a atuação dos bispos filipinos na área do apoio à vida humana desde a concepção até à morte natural, e em defesa da integridade do matrimônio e da família.

"Nessas áreas, vós estais promovendo verdades sobre a pessoa humana e sobre a sociedade que decorrem não apenas da revelação divina, mas também a partir da lei natural, uma ordem que é acessível à razão humana e, portanto, fornece uma base para o diálogo e profundo discernimento por parte de todas as pessoas de boa vontade. Eu também noto com satisfação o trabalho da Igreja para abolir a pena de morte no vosso país.", afirmou.

O Santo Padre também recordou que a comunidade política e a Igreja, ainda que certamente distintas, "estão, no entanto, ambas a serviço do desenvolvimento integral de cada ser humano e da sociedade como um todo".


Comunicação, caridade e corrupção

O Bispo de Roma indicou os meios de comunicação como uma área em que a Igreja deve encontrar sua voz própria. "Uma voz unificada e positiva precisa ser apresentada ao público através dos meios de comunicação antigos e novos, de modo que a mensagem do Evangelho possa ter um impacto cada vez mais poderoso sobre o povo da nação", disse.

Bento XVI também sinalizou a luta dos bispos contra a corrupção: "O crescimento de uma economia justa e sustentável só virá quando houver uma aplicação clara e consistente do papel da lei em toda a vossa terra".

Por fim, salientou que outro aspecto da missão da Igreja concretiza-se através do comprometimento nas questões sociais e econômicas, especialmente com relação aos mais pobres e fracos da sociedade. 

"É gratificante ver que esse empreendimento tem os seus frutos, com instituições caritativas católicas ativamente engajadas em todo o país".

Fonte: Canção Nova

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Começam as comemorações pelo Centenário da Arquidiocese

da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Olinda e Recife


As comemorações pelos 100 anos da Arquidiocese de Olinda e Recife tiveram início na na noite do último sábado, 27, com a Santa Missa realizada na Catedral da Sé, em Olinda. O arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido presidiu a concelebração eucarística, que contou com a participação dos vigários-gerais, os monsenhores Lino Duarte e José Albérico Bezerra; além de alguns sacerdotes e diáconos.

Fieis de diversas paróquias estiveram presentes à celebração que marcou a abertura das festividades. Em sua homilia, dom Fernando Saburido contou um pouco da história eclesiática de Olinda e Recife, destacando o trabalho de cada um dos setes arcebispos que o precederam. "Foi durante o período em que dom Luiz Raimundo da Silva Brito esteve a frente da Diocese de Olinda, que conforme decreto do papa Bento 15 a arquidiocese de Olinda e Recife foi criada. É interessante que estamos celebrando o centenário na gestão de Bento 16. Dom Luiz Raimundo também foi o primeiro arcebispo", relembrou dom Saburido.


Vários arcebispos tiveram destaque tanto na vida da Igreja de Olinda e Recife quanto nas lutas políticas ganhando destaque não só no Brasil como no mundo, entre eles dom Helder Camara, dom Vital e dom Sebastião Leme da SIlveira. "Dom Helder Camara chegou aqui num momento muito especial, exatamente no ano da Revolução. Ele foi uma pessoa surprendente. Soube com muita maestria conduzir a Igreja de forma profética. Ele foi, sobretudo, apoiado por seu bispo auxiliar, dom Lamartine," afirmou o arcebispo.

Dom Fernando Saburido ressaltou ainda o período no qual o arcebispo emérito de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho conduziu a arquidiocese: "Eu tenho por ele o maior respeito, a maior consideração pelo seu amor a Igreja, pelo sua dedicação ao serviço do povo de Deus". E acrescentou. "Hoje é o dia em que começa a nossa ação de graças por tudo isso que vem acontecendo ao longo da história".

O vigário-geral da arquidiocese, monsenhor Lino Duarte, autor da música Canta, Igreja de Olinda, presente no CD dos 100 anos da Arquidiocese, cantou sua canção acompanhado do coral, formado pelos seminaristas, e dos fieis presentes na Catedral.

Após a celebração, as pessoas assistiram a apresentação da Orquestra Criança Cidadã. A orquestra apresentou clássicos da música como May Way, de Claude François, Jaued Revaux e Paul Anka e imortalizado na voz de Frank Sinatra, além de Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha. Mas a noite ainda reservava uma surpresa, a apresentação do Bloco das Flores, que levou o lirismo dos carnavais saudosos à Olinda.

Exposição - A programação do centenário continua hoje, 29, com a abertura da Exposição de Arte Sacra da Arquidiocese “100 anos de missão a serviço da vida” e o lançamento do selo comemorativo, às 18h, no Paço Alfândega, bairro do Recife Antigo. A exposição segue até o dia 06 de dezembro.
Apresentação da Orquestra Criança Cidadã
Bloco das Flores


Fotos: Pascom Paróquia Cristo Redentor - Jordão

Religiosos comemoram os 30 anos do movimento católico Mãe Rainha

No santuário, que fica em Olinda, foi celebrada, no último domingo (28), uma missa para lembrar a data

Foto: Pascom AOR
Da Alemanha para o Brasil. O movimento católico Mãe Rainha completou 30 anos de atuação no Nordeste. No santuário, que fica em Olinda, foi celebrada uma missa para lembrar a data.

O santuário inaugurado há 18 anos fica no alto de uma colina no bairro de Ouro Preto, com uma visão panorâmica do Recife e Olinda. Dentro da capelinha fica o altar, talhado em madeira de lei, em homenagem a Nossa Senhora.

No último domingo (28), os devotos subiram o morro por um motivo especial, celebrar os 30 anos da chegada do Movimento da Mãe Rainha ao Nordeste. Um culto que começou em um pequeno povoado na Alemanha, em 1914. Os que participam são divididos em grupos de 30 famílias que se revezam abrigando em casa uma imagem peregrina de Nossa Senhora.

Durante a celebração, os padres lembraram o papel de nossa senhora na educação das famílias. “Assim como uma mãe é fundamental na criação de uma família, a mãe dos céus tem o mesmo papel, mas em grau muito maior”, disse o padre Daniel Lencastre.

Fonte: PE360Graus

Bento XVI envia mensagem de solidariedade ao Rio de Janeiro


O Papa Bento XVI enviou uma mensagem de solidariedade ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, devido ao cenário de violência que tomou conta de algumas áreas da cidade nos últimos dias.

O texto foi recebido na manhã deste domingo, 28, através de fax enviado pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, que transmitiu a mensagem de proximidade do Pontífice conforme as palavras do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone.

Confira o telegrama na íntegra

Excelência Reverendíssima,

cumpro o dever de transmitir a Vossa Excelência o telegrama de Sua Eminência o Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado:

"Exmo. Revmo. Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro,

o Santo Padre segue com profunda mágoa os graves enfrentamentos e as violências destes dias no Rio de Janeiro, particularmente na comunidade "Vila Cruzeiro". O Sumo Pontífice assegura a sua oração pelos mortos, como também pelas suas famílias, e pede aos responsáveis que ponham fim às desordens, enquanto os encoraja a restabelecerem o respeito da Lei e do Bem Comum.

Cardeal Tarcísio Bertone
Secretário de Estado de Sua Santidade"

Uno às palavras do Emmo. Cardeal minha fervente oração a Deus Todo-poderoso e rico em misericórdia, nesta circunstância tão dolorosa na sua Arquidiocese. Aproveito do ensejo para expressar meus sentimentos de alta estima,

Dom Lorenzo Baldisseri
Núncio Apostólico

Fonte: Canção Nova

Dom Paulo Evaristo Arns comemora 65 anos de sacerdócio


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A Catedral da Sé, em São Paulo, ficou lotada no sábado, 27, para a missa dos 65 anos de ordenação sacerdotal do arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns. A cerimônia foi presidida pelo cardeal arcebispo dom Odilo Pedro Scherer, concelebrada por 25 bispos e mais de uma centena de padres.

O papa Bento XVI enviou uma mensagem de congratulação ao cardeal e destacou os 28 anos em que dom Paulo esteve à frente da Arquidiocese. O papa manifestou “gratidão eclesial pela sua vida de doação com Cristo à humanidade e com votos de poder consumá-la até ao fim na alegria, serenidade e confiança do Amor divino”. (leia a mensagem na íntegra)

“Quero expressar a alegria de toda a nossa Arquidiocese pelo dom de sua vida”, disse dom Odilo ao saudar o jubilando. “Que o exemplo de dom Paulo seja estímulo para os fiéis e para os padres”, acrescentou. Dom Odilo presenteou o cardeal Arns com uma imagem do apóstolo São Paulo.

Dom Paulo agradeceu a homenagem. “Deus lhes pague por terem vindo!". Ele recordou que no dia de sua ordenação sacerdotal, 30 de novembro de 1945, havia apenas dois convidados. “Agora, a catedral está cheia”, disse sob os aplausos da multidão.

Dom Paulo também relembrou os primeiros 20 anos de ministério na Ordem dos Frades Menores (franciscanos), “sempre dedicados à própria formação e à formação dos futuros padres”. Ele pontuou três coisas que considera essenciais para um bom exercício do ministério presbiteral: sempre levar Bíblia às pessoas; cuidar bem da liturgia e, a que considerou mais importante, “o padre deve conduzir os cristãos para a verdadeira meta, que é o encontro com Cristo, com o irmão, com o amor que não acaba”.

Aos 89 anos, dom Paulo relatou que celebra a missa todas as manhãs, lê dois jornais por dia e, semanalmente, responde às diversas correspondências que recebe.

O bispo emérito de Catanduva, dom Antônio Celso Queiroz, que foi auxiliar da Arquidiocese no período de dom Paulo, destacou que o cardeal ajudou a Igreja de São Paulo a viver aquilo que o seu lema episcopal diz – “De esperança em esperança”.

“Fiel ao seu lema, o senhor nos ajudou a viver a esperança. E nos ajudou através de sua vida, não se deixando abater pelas contrariedades do mundo [...]. Quem de nós não percebeu, um dia, sua mão paterna sobre o ombro, enquanto ouvia de sua boca: ‘Coragem! Anime-se!’”, lembrou.

O bispo ainda recordou que não apenas os bispos e padres experimentavam o seu apoio, mas os pobres nas favelas, nos cárceres, mesmo os que não pertenciam à Igreja, mas buscavam a prática do bem. “Nunca esquecemos de suas palavras repetidas tantas vezes: ‘Para lutar pelos pobres, pelos Direitos Humanos, é preciso aceitar sofrer um pouco’”.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também saudou o aniversariante, “procurando expressar o sentimento dos 11 milhões de brasileiros que moram na cidade de São Paulo”. “Quem pode esquecer a sua luta contra as desigualdades, a favor da democracia, junto aos pobres. A sua luta valeu a pena. Graças a pessoas como o senhor, líder importante, nós temos hoje um Brasil melhor”, disse. O vice-presidente da República, que está internado para uma nova cirurgia por causa de um câncer na região abdominal, escreveu uma carta manifestando o seu desejo de estar na celebração.

Representando os leigos da Arquidiocese, Francisco Whitaker, que iniciou com dom Paulo a Pastoral de Fé e Política da Arquidiocese, saudou o jubilando. Ele destacou a luta de dom Paulo contra o regime militar, sobretudo “contra a tortura dos que aqui resistiam”. “Por esse trabalho que tanto nos enriqueceu espiritualmente, nunca agradeceremos suficientemente”, afirmou.

Fonte: CNBB/Arquidiocese de São Paulo
Fotos: Luciney Martins

Comissão prepara Congresso sobre Animação Bíblica para 2011

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A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB se reuniu, na última sexta-feira, 26, com o Grupo de Reflexão Catequética (GRECAT) e o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional (GREBIN), na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF), para preparar o Congresso de Animação Bíblico-Pastoral e avaliar as atividades dos últimos quatro anos.

“O Congresso será uma oportunidade para aumentar a centralidade da bíblia nas pastorais, e, especialmente, na catequese”, disse o bispo de Pelotas (RS) e membro da Comissão, dom Jacinto Bergmann. Este será o primeiro Congresso de Animação Bíblico-Pastoral, que acontecerá de 8 a 12 de outubro de 2011, em Goiânia (GO). A programação, que ainda está sendo definida, constará de palestras, estudos e leitura orante da bíblia. Os outros detalhes serão divulgados brevemente pela Comissão.

Ainda durante o encontro, os participantes fizeram uma avaliação das atividades da Comissão no último quadriênio (2007-2010), recordando alguns dos projetos realizados, como a 3º Semana Brasileira de Catequese, que aconteceu em outubro de 2009, e o projeto “Lectionautas”, que visa incentivar a leitura da bíblia através da internet.

“A importância dessa reunião é a avaliação da caminhada da Comissão durante este período, além da reflexão sobre a animação bíblica da pastoral da Igreja no Brasil, motivados pela exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini”, disse o presidente da Comissão e bispo de Goiás (GO), dom Eugênio Rixen.

O encontro da Comissão com os dois grupos de reflexão termina hoje, mas o Grebin continua sua reunião até o domingo, 28, da mesma forma que o Grecat esteve reunido nos dias 24 e 25.

Fonte: CNBB

Bento XVI reflete sobre esperança e expectativa do Advento

"A Igreja inicia um novo Ano Litúrgico, um novo caminho de fé que recorda o evento Jesus Cristo", recordou o Papa Bento XVI no Ângelus do último domingo, 28. "No Tempo do Advento olhamos tanto para a vinda do Filho de Deus, quando nasce da Virgem Maria, quanto ao seu retorno glorioso, quando virá a julgar os vivos e os mortos".

O Papa destacou esta expectativa tem um aspecto profundamente humano, "em que a fé se torna uma só coisa com a nossa carne e o nosso coração".

"A expectativa, a espera é uma dimensão que atravessa toda a nossa existência pessoal, familiar e social. A expectativa está presente em mil situações desde as pequenas e banais até as mais importantes que nos envolvem totalmente e profundamente", explicou Bento XVI.

O Santo Padre citou como exemplo o casal que espera um filho, uma pessoa que espera um parente ou um amigo que vem de longe, a espera de um conversa de trabalho, a espera nas relações afetivas, do encontro com a pessoa amada, a expectativa da resposta de uma carta, do acolhimento do perdão, e outras situações. E acrescentou: "Pode-se dizer que o homem está vivo até quando sabe esperar, até quando em seu coração estiver viva a esperança. E o homem reconhece suas expectativas: a nossa 'estatura' moral e espiritual pode ser medida por aquilo que desejamos, por aquilo em que esperamos."

Podemos nos perguntar, neste Tempo de Advento, que nos prepara para o Natal: o que espero? Para onde se dirige neste momento o meu coração? Tais perguntas – segundo o Papa – devem ser feitas pelas famílias, comunidades e nações. "O que nós esperamos, juntos? O que une as nossas aspirações?", questionou ainda o Santo Padre.

Bento XVI ressaltou que antes do nascimento de Jesus, era muito forte em Israel a expectativa do Messias, ou seja, do Consagrado, descendente de Davi, que teria libertado o povo da escravidão moral e política e instaurado o Reino de Deus.

Ninguém imaginou que o Messias poderia nascer de uma humilde jovem como Maria, prometida como esposa a José. Nem ela teria pensado nisso, mas em seu coração a espera do Salvador era tão grande, a sua fé e a sua esperança eram tão fortes, que Ele pôde encontrar Nela uma mãe digna", disse o Papa.

Bento XVI concluiu a oração mariana do Angelus exortando os fiéis a aprenderem com Maria, Mulher do Advento, "a viver os gestos cotidianos com um espírito novo, com o sentimento de uma expectativa profunda, que somente a vinda do Senhor pode preencher". O Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Arquidiocese realiza primeiro encontro da Pastoral da Aids

Da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Olinda e Recife



Neste sábado, 27, acontece o primerio Encontro Arquidiocesano da Pastoral da Aids. O evento será, no auditório do Centro Pastoral da Arquidiocese de Olinda e Recife (antiga sede da Cúria), que fica no bairro da Várzea, a partir das 8h.

Além da apresentação do trabalho da Pastoral da Aids, o encontro terá, também, mesas-redondas que discutirão a espitirualidade da Pastoral e as formas de prevenção e cuidados com as pessoas portadoras do vírus HIV.

Um das mesas, terá a presença do coordenador estadual do Programa DST/Aids e Hepatites Virais, doutor François Figueirôa, que falará sobre os números de casos da Aids no mundo e, especialmente em Pernambuco.

Estará presente, também, Lindolfo Neto, de Alagoas, representante da coordenação colegiada da Pastoral da Aids no Regional NE2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte).

O evento terá, ainda, a participação de Josefa Conceição, ela é integrante da ONG GPP Mais, e dará o testemunho de como viver bem, sendo portadora do vírus HIV.

Uma missa, presidada pelo padre Gleiber Dantas, encerrará o encontro.

Pastoral da Aids Arquidiocesana - Fundada em maio deste ano, a Pastoral da Aids da Arquidiocese de Olinda e Recife conta com 13 pessoas que realizam diversas ações de prevenção e acolhimento dos portadores do vírus HIV, como palestras e oficinas em escolas, além de acompanhamentos aos pacientes nos hospitais. Os trabalhos acontecem em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco.

Mensagem de Bispos do Regional Nordeste 2, após sua visita às obras de transposição de águas do Rio São Francisco


“Dar-vos-ei pastores de acordo com o meu projeto.”
(Jr 3,15)

Na condição de Bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB, sentimos a ncessidade de visitar, com um olhar pastoral, as obras de transposição de águas do Rio São Francisco, primeiramente, para conhecermos, de perto, esse empreendimento de grande magnitude que já está mudando o rosto de nossa Região; sabemos que essas obras haverão de incidir, profundamente, na vida de milhões de nossos irmãos e irmãs nordestinos. Motivou-nos também a vontade de exercer, como cidadãos, uma ação de controle social na execução dessa obraa, construída com o dinheiro de todos os contribuintes do País. Constituiu razão de nossa visita o desejo ouvir o povo das comunidades, onde passam os canais, para sentir, de viva voz, como vive este tempo de mudança.

Nos dias 09 e 10 de novembro de 2010, visitamos os canteiros de obras dos Eixos Leste e Norte da transposição de águas do Rio São Francisco, encontrando-nos com gestores e técnicos governamentais e líderes de algumas das comunidades atingidas pelas obras.

No dia 09 de novembro, fomos acolhidos no canteiro de obras, situado perto da tomada d’água do Eixo Leste, pelo próprio Ministro da Integração Nacional, Dr. João Santana, o qual nos explicou, com muita propriedade e competência, o valor e o alcance do projeto. No dia seguinte, 10, acompanhados por técnicos do Projeto, visitamos as obras do Eixo Norte, em Cabrobó e em Salgueiro. Concluímos o dia encontrando lideranças de algumas das comunidades atingidas pelas obras que nos expuseram suas esperanças, dúvidas e preocupações.

A visita nos ajudou a perceber algumas faces dessa realidade que queremos partilhar:

- O Projeto é uma obra enorme, talvez a maior já realizada no Nordeste. Questionada por segmentos da sociedade, em sua concepção e durante a fase de audiências públicas e de obtenção de autorização de órgãos técnicos, a obra está em execução, tornando-se difícil pensar em sua paralisação.

- O impacto dessa obra já é grande e, quando terminada, deverá ser maior ainda. O “rasgo” feito na caatinga, por onde passam os canais no Eixo Leste, num total de 220 km, e no Eixo Norte, numa extensão de 426 km, é bastante significativo: 200 metros de largura.

- Constatamos muito desperdício da madeira extraída na área dos canais, que está se perdendo porque, em razão de questões burocráticas, o IBAMA não definiu, nem autorizou a sua utilização, legalmente.

- O governo está investindo muitos recursos: não falta dinheiro para a obra.

- A indenização das terras dos moradores das comunidades atingidas, frequentemente, é irrisória e demorada; a maioria dos pequenos proprietários não possui título legal das terras e a legalização, em Pernambuco, está se processando muito devagar.

- Percebemos que há pouca sinergia entre vários departamentos do governo, tanto federal como estaduais, com impasses sérios na resolução dos problemas concretos que uma obra deste porte levanta, prejudicando quase sempre os mais fracos, a exemplo de pessoas que ainda não receberam as indenizações, por problemas de natureza burocrática.

- As comunidades indígenas, de modo especial, queixam-se de não ter havido um debate sério a respeito da obra e de não terem sido considerados os seus direitos e reivindicações.

- Para os moradores que ficaram com suas terras divididas, existem dificuldades reais para atravessamento dos canais, considerando as distâncias dos locais onde serão construidas as pontes.

- Todos os moradores das localidades próximas às obras da Transposição vivem na incerteza de como e quando poderão retomar seu ritmo de vida, depois da conclusão das obras, ou depois de terem sido reassentados.

- Os trabalhos de revitalização são praticamente inexistentes no trecho do Rio São Francisco de onde saem os dois Eixos da Transposição. Embora não tenham chegado a todas, os trabalhos de saneamento básico constituem exceção, porque estão sendo realizados em muitas cidades da bacia. Estes trabalhos, porém, deveriam ser melhor fiscalizados, pois existem fortes dúvidas quanto à qualidade e à utilidade das obras realizadas em várias cidades.

- Reconhecemos o beneficio da água destinada, de fato, a quem tem mais carência e precisa de melhor qualidade de vida – populações e rebanhos dos Estados de Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte e Ceará.

- Persiste, no entanto, um grande questionamento: além das declarações oficiais, a quem a obra irá beneficiar de verdade? Foi-nos explicado que as águas do canal poderão ser usadas com um sistema de outorga: seria a serviço da agricultura familiar ou do agro-negócio?

- Preocupa-nos, especialmente, a situação dos mais pobres e desamparados, para que não sejam esquecidos ou atropelados por este grandioso Projeto.

- Agradecemos ao Ministério da Integração Nacional, pela atenção, ao acolher-nos, e pela cortesia, ao acompanhar-nos na visita às obras da transposição de águas do São Francisco. Agradecemos aos membros das comunidades que participaram do encontro conosco, pela partilha de sua vida e confiança depositada em nossa missão.

Recife, 24 de novembro de 2010

Bispos observam falta de revitalização do Rio São Francisco e cobram mais fiscalização nas obras de transposição


Os bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB (Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) se reuniram no município de Floresta (PE), no dia 8 de novembro, para tratar de vários assuntos internos e pastorais, e realizaram uma visita às obras da transposição de águas do Rio São Francisco, nos dias 9 e 10. Na oportunidade eles observaram a falta de revitalização do Rio e cobraram fiscalização nas obras de transposição.

“Os trabalhos de revitalização são praticamente inexistentes no trecho do Rio São Francisco de onde saem os dois Eixos da Transposição. Embora não tenham chegado a todas, os trabalhos de saneamento básico constituem exceção, porque estão sendo realizados em muitas cidades da bacia”. Os prelados também cobram mais fiscalização nos trabalhos. “Estes trabalhos, porém, deveriam ser melhor fiscalizados, pois existem fortes dúvidas quanto à qualidade e à utilidade das obras realizadas em várias cidades”, disseram os bispos em mensagem divulgada após a visita.

O objetivo da visita, que teve caráter pastoral, foi conhecer o andamento dos trabalhos e, sobretudo, ver de perto os reflexos e conseqüências da obra na vida das pessoas das comunidades atingidas. Eles também aproveitaram para manifestar solidariedade às comunidades que se sentem prejudicadas e detectar problemas sobre os quais se faz necessário um maior controle por parte da sociedade.

Na terça, dia 9, os prelados foram acolhidos pelo atual Ministro da Integração, Dr. João Santana. Ele apresentou todo o projeto de transposição aos bispos e, no período da tarde, eles visitaram algumas partes do Eixo Leste, o qual levará água para o Ramal do Agreste e para a bacia do Rio Paraíba, cuja nascente é em Monteiro.

No dia seguinte, com o acompanhamento dos técnicos do Ministério, foram visitados, no Eixo Norte, trechos do canal de aproximação que está sendo construído em Cabrobó e conheceram uma das Vilas Produtivas Rurais (VPR) que estão sendo construídas para recolocar as famílias, cujas casas ficaram na área desapropriada de Uri, em Salgueiro (PE).

Ainda quarta-feira, os bispos se reuniram no centro Dom Guanella, em Salgueiro, com um grupo de representantes de várias comunidades atingidas, em boa parte indígenas, que apresentaram suas dificuldades. Os principais problemas expostos foram: a indenização das terras, freqüentemente “irrisória” e demorada; as dificuldades de atravessamento do canal para os moradores que ficam com terras de um lado e de outro; e a grande rotatividade de trabalhadores que são demitidos depois de poucos meses de serviço. Uma grande preocupação, em particular, é relativa às terras indígenas; muitas das quais não foram homologadas.

Todos os dias, à noite, os bispos participaram de missas nas catedrais de Floresta e Salgueiro, acolhidos, respectivamente, por dom Adriano Ciocca Vasino e dom Magnus Lopes.


Fonte: CNBB NE 2
Foto: Monsenhor José Albérico Bezerra

Projeto realiza Natal sem fome e com sabor de esperança

Da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese com informações do Grupo Mãos Unidas



A Paróquia Nossa Senhora do Rosário, no bairro da Muribeca, Jaboatão dos Guararapes, promove no dia 11 de dezembro a entrega de donativos a mil famílias da comunidade Vila dos Palmares. O evento "Por um Natal sem fome, com sabor de esperança" tem início às 14h.

O projeto é uma iniciativa do Grupo de Apoio às Famílias Carentes Mãos Unidas. A obra filantrópica e sem fins lucrativos começou em fevereiro deste ano, ajudando 50 famílias da comunidade. De acordo com o presidente da Comissão Arquidiocesana para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e administrador paroquial de Nossa Senhora do Rosário, padre Francisco Mota, a iniciativa surgiu por puro amor ao próximo e graças à dedicação do grupo será possível levar alegria, espiritualidade, higiene e alimentação aos menos favorecidos.

"O projeto Mãos Unidas não nasceu para tomar o lugar do poder público, nem tão pouco usar a boa-vontade como instrumento político-social. Ele nasceu para tentar amenizar o sofrimento de um povo explorado pela 'política profissional', que só lembra dele, quando precisa do voto dos empobrecidos", destacou o padre Francisco Mota. A ideia do grupo é dar um pouco mais de dignidade a esse povo. Sem esquecer, que todos precisam de apoio seja ele psíquico, fisíco ou espiritual, independente de raça, credo ou classe.

Quem quiser contribuir ou participar do Grupo Mãos Unidas pode ligar para a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Muribeca, e obter mais informações pelo telefone: 3377-5100.

De Mãos Unidas por um Natal sem fome e com sabor de esperança
Local:
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Rua da Matriz, s/n - Muribeca - Jaboatão dos Guararapes
Dia: 11/12/2010
Horário: 14h

Uma noite para dizer graças a Deus

Fiéis lotaram Marco Zero para agradecer bênçãos recebidas

Católicos, protestantes, evangélicos, pessoas de todas as religiões tomaram o Marco Zero na noite desta quinta-feira (25), para agradecer a Deus as bênçãos recebidas, durante as comemorações do Dia Nacional de Ação de Graças. O evento aconteceu pelo terceiro ano consecutivo na capital pernambucana e levou ao palco, montado no Bairro do Recife, atrações como o Padre João Carlos, o cantor gospel PG e Silvério Pessoa, que abriu a celebração com o hino de Pernambuco e a oração de São Francisco.

Para o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, a data reforça a necessidade diária de lembrar o significado da gratidão na vida de cada pessoa. “Recebemos tantas coisas de Deus... Nossa família, nossos amigos, nossa formação, e muitas vezes esquecemos de agradecê-lo por isso. O Dia de Ação de Graças serve exatamente para que nunca esqueçamos desta relação. Para que a gratidão se torne uma coisa corriqueira em nossas vidas”, ponderou.

As bênçãos recebidas foram o motivo da presença da aposentada Nadja Soriano de Santana, 71 anos, no Marco Zero. “Saí de Maranguape II até o Centro só para agradecer por tudo o que tenho recebido em minha vida. Meus filhos conseguiram empregos e eu venci um problema de saúde. Tive um negócio no coração e quase precisei ser operada. Mas Deus foi maior e me curou sem a necessidade de cirurgia”, contou emocionada.

Este ano, a organização do evento e o Comando Militar do Nordeste (CMNE) articularam a arrecadação de alimentos para o Natal sem Fome dos Sonhos, organizado pela Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Até a noite de ontem, 25 toneladas de alimentos já haviam sido contabilizadas. O material servirá para atender às vítimas das chuvas e das enchentes em Pernambuco, ocorridas no mês de junho.

Data - O Dia Nacional de Ação de Graças foi oficialmente instituído no Brasil no ano de 1949, pelo então presidente Eurico Gaspar Dutra. Atualmente, é comemorado sempre na 4ª quinta-feira de novembro. A data consta nos calendários oficias do Recife e de Pernambuco, por força de leis (17.620/10 e 13.745/09).

A data também é comemorada em outros países, especialmente na América do Norte. Nos Estados Unidos, o “Thanksgiving” é um feriado nacional e mobiliza governo, associações, escolas e famílias, que se unem em grandes festas e refeições, onde degustam o peru, tradicional prato da festa. Outro país que celebra o Dia de Ação de Graças é o Canadá. Lá, a data é lembrada na segunda semana de outubro. Sempre às segundas-feiras.

Dom Orani pede fim da violência no Rio de Janeiro

"A Igreja sempre esteve ao lado das pessoas e continuará sempre", afirmou o Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani João Tempesta, em entrevista à TV Canção Nova. O arcebispo se mostrou preocupado com os acontecimentos violentos que têm ocorrido nos últimos dias na cidade carioca.

Dom Orani afirmou que a Igreja está unida "a todos aqueles que sofrem dificuldades, aqueles que perderam entes queridos", mas, ao mesmo tempo, "apela para que a paz reine (...) pelo fim da insegurança e da violência".

"Que o trabalho social, o trabalho de segurança, ajude cada vez mais nossa cidade a conquistar momentos de paz e tranquilidade", destacou.

O arcebispo concluiu afirmando que a Igreja também tem se empenhado para conquistar a paz. "A Igreja, solidária a todos, reza e também atua, tanto no trabalho social, como no trabalho cultural, para que através da educação, saúde, habitação, lazer e cultura, o nosso mundo seja cada melhor, cada vez mais lindo e mais em paz".

Fonte: Canção Nova

Pelo fim da violência contra a mulher

Em todo o mundo se comemorou, ontem, 25, o Dia Internacional de Eliminação da Violência Contra a Mulher. Dados das Nações Unidas mostram que uma em cada três mulheres no mundo já foi espancada, violada sexualmente ou vítima de algum tipo de abuso.

Para lembrar a data, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) preparou uma semana de eventos, conferências, exposições, debates, apresentação de filmes sobre as inúmeras formas de violência contra a mulher e os esforços para combater o problema.

A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, ressalta que a violência contra as mulheres é uma "violação inadmissível de seus direitos e liberdades fundamentais".

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, levantou a questão sobre a cumplicidade do mundo diante da violência contra a mulher. Ela orienta que, ao ouvir uma mulher gritar porque está sendo agredida, todos devem intervir, seja o agressor um amigo, um vizinho ou alguém da família da vítima.

Segundo a Organização, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher "lembra as proporções epidêmicas que esse problema de nefastas consequências para a saúde e o bem-estar pessoal das mulheres está tomando, assim como para o desenvolvimento social e econômico em geral".

Criada no I Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, realizado em Bogotá (Colômbia), em 1981, com o nome de “Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher”, a data foi reconhecida pela ONU em março de 1999, como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Fonte: CNBB/RV

Em missa na sede da CNBB, parlamentares lembram violência no Rio

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Na da quinta-feira, 25, na capela da sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), deputados e senadores participaram da missa dos parlamentares. A celebração ocorre todo mês e é preparada pela Comissão Brasileira Justiça e Paz e pela Assessoria Política da CNBB.

A missa homenageou o padre José Linhares, que é deputado federal pelo Ceará e completou 80 anos de idade e 55 de ordenação sacerdotal no mês passado. Ele presidiu a missa e falou sobre a atual onda de violência que atinge o Rio de Janeiro, convocando os deputados e senadores a olharem para a necessidade de uma solução imediata.

“Peçamos, humildemente, a bênção de Deus. Que possamos lutar para que o amor prevaleça e a paz seja estendida ao nosso meio e a nossas casas”, disse padre Linhares.

Preces espontâneas foram feitas em favor da paz pela cidade do Rio de Janeiro (RJ). “Que a paz possa reinar no estado do Rio de Janeiro e, de forma especial, nas pessoas atingidas por este momento preocupante”, rezou um dos parlamentares.

O senador Marco Maciel comentou a importância da participação dos parlamentares na celebração. “Considero de grande valor esta missa mensal. Este é um momento em que nos reunimos para, não somente participar da celebração, mas também aprofundar nossa fé e nosso compromisso com nossas convicções religiosas”, disse.

Fonte: CNBB